Bombardeio na Síria obriga avião de passageiros a desviar rota de voo, diz governo da Rússia

Bombardeio na Síria obriga avião de passageiros a desviar rota de voo, diz governo da Rússia


Voo que seguia de Teerã para Damasco precisou pousar em uma base militar por estar na linha de tiro de um ataque aéreo de Israel a subúrbios da capital síria, afirma governo russo. Explosão no ar durante ataque aéreo israelense a posições pró-Irã na Síria nesta quinta-feira (6)
SANA/AFP
Um avião de passageiros com 172 pessoas a bordo precisou desviar a rota e pousar em uma base militar russa após se encontrar na linha de tiro de um bombardeio israelense a subúrbios de Damasco, na Síria, informou o Ministério da Defesa da Rússia nesta sexta-feira (7).
De acordo com o governo russo, o caso ocorreu na madrugada de quinta-feira (horário local). O avião, um Airbus A320, seguia de Teerã (capital do Irã) a Damasco, mas pousou na base aérea de Hmeymim, operada pela Rússia. A aeronave foi escoltada por caças para pousar em segurança. Nenhum passageiro se feriu.
“O avião escapou por pouco da zona letal de artilharia”, disse o ministro da Defesa russo, Igor Konashenkov.
De acordo com o jornal britânico “The Guardian”, o avião pertencia à companhia aérea síria Cham Wings.
O incidente ocorreu um mês depois da destruição no ar de um voo da Ukraine International Airlines em Teerã. O governo iraniano admitiu que abateu a aeronave por engano em meio ao acirramento da crise com os Estados Unidos. Todos os 176 ocupantes morreram. Relembre no VÍDEO abaixo.
Vídeo mostra momento em que mísseis atingem avião no Irã
Bombardeios israelenses
Síria e Rússia dizem que Israel disparou projéteis ar-terra aos subúrbios de Damasco nas primeiras horas de quinta-feira. O ataque deixou ao menos 23 mortos — quem segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), são militantes sírios pró-Irã.
O governo russo acusa Israel de usar “aeronaves civis como um escudo”, segundo um porta-voz do Kremlin em entrevista à agência russa RIA. Autoridades israelenses, porém, não confirmam nem negam a ofensiva.
Fonte: MUNDO

Aqui você pode expressar sua opinião livremente.