Tesouro Direto: taxas de títulos públicos recuam à espera de decisão do Copom
SÃO PAULO – As taxas dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentam queda na manhã desta quarta-feira (5).
O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, divulga mais tarde a decisão de política monetária. A expectativa do mercado é de um corte adicional de 0,25 ponto percentual, para 4,25% ao ano – novo piso histórico para a Selic.
Em meio ao impacto ainda incerto do coronavírus sobre a economia global, somado a dados fracos da indústria, o mercado vê a possibilidade de um BC mais favorável a taxas de juros mais baixas.
No cenário externo, a disseminação do coronavírus segue preocupando investidores. No mundo, são 25 mil pessoas infectadas e cerca de 500 mortos.
Já nos Estados Unidos, o Senado americano termina nesta quarta-feira o julgamento do processo de impeachment do presidente Donald Trump.
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No Tesouro Direto, o título prefixado com vencimento em 2025 oferecia um prêmio anual de 6,09%, ante 6,11% a.a. na abertura de terça-feira (4). O investidor podia aplicar uma quantia mínima de R$ 37,45 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação), ou adquirir o título integralmente por R$ 749,17.
O Tesouro Prefixado com juros semestrais 2029, por sua vez, pagava 6,53% ao ano, ante 6,56% a.a. anteriormente.
Entre os indexados à inflação, o com prazo em 2024 pagava 2,26% ao ano, ante 2,27% a.a. na véspera, enquanto o retorno dos papéis com vencimentos em 2035 e 2045 cedia de 3,37% para 3,33% ao ano.
Confira, a seguir, os preços e as taxas dos títulos disponíveis no Tesouro Direto:
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Baixo risco, liquidez e acessibilidade
O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.
O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.
O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.
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Fonte: FONTE INFOMONEY