Petróleo fecha em queda e acumula perda de 20% desde pico em janeiro

Petróleo fecha em queda e acumula perda de 20% desde pico em janeiro


A commodity é um dos ativos mais afetados pelos impactos do surto de coronavírus na economia da China. Nesta segunda-feira, o petróleo Brent para abril fechou em queda de 3,83%, acumulando perdas de 20,98% desde 6 de janeiro. Os contratos futuros do petróleo fecharam em forte queda nesta segunda-feira (3). O petróleo Brent para abril fechou em queda de 3,83%, a US$ 54,45 por barril, acumulando perdas de 20,98% em relação ao pico alcançado no dia 6 de janeiro, de US$ 68,91.
Já o petróleo WTI para março, por sua vez, recuou 2,81%, a US$ 50,11 por barril, acumulando perdas de 20,79% desde o pico de US$ 63,27, alcançado no mesmo dia.
Refinaria de petróleo em Binzhou, na China
Stringer/Reuters
Depois de operar sem direção única no começo da manhã desta segunda, o petróleo caiu acentuadamente na sessão. A commodity é um dos ativos mais afetados pelos impactos do surto de coronavírus na economia da China, que é o maior importador líquido de petróleo do mundo.
Apesar da melhora dos mercados acionários, o surto do coronavírus continua a se agravar. Hoje, a província de Hubei teve 2.345 novas infecções por coronavírus desde o domingo (2), diz comunicado do governo chinês. Com esses novos registros, a China tem pelo menos 425 mortes e 19,5 mil casos confirmados da doença.
Coronavírus: o que se sabe sobre o novo vírus que surgiu na China
O mercado de ações em Nova York foi ajudado por dados positivos nos Estados Unidos, incluindo o primeiro mês de expansão da atividade industrial, de acordo com dados do ISM, desde julho do ano passado. O petróleo, porém, ignorou os dados, uma vez que os temores estão relacionados à demanda da China.
Michael Mullaney, diretor de pesquisa de mercados globais da Boston Partners, ressalta que, em casos anteriores de surtos de doenças contagiosas, as ações tendem a cair, inicialmente, mas acabam se recuperando quando o ritmo de contaminações diminui. “Quando ocorreu uma desaceleração no número de novos casos, historicamente o mercado se saiu bem depois disso.”
Fonte: ECONOMIA

Aqui você pode expressar sua opinião livremente.