Especialista explica por que o Family offices é a melhor alternativa de realizar investimentos

Especialista explica por que o Family offices é a melhor alternativa de realizar investimentos

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Os investimentos em vários setores têm se tornado uma prática cada vez mais comum. Para quem está pensando em entrar neste segmento, entender como diferentes tipos de instituições financeiras podem ajudar a atingir seus objetivos é crucial. Bancos, corretoras e family offices operam de maneiras distintas, impactando os investimentos de formas variadas.


Em 2020, no mercado americano, a remuneração fee-based representava 66% dos modelos de pagamento, enquanto a remuneração por comissões era de 27%, e a compensação por aconselhamento (hora, taxa, pontual, etc.) somava 6%. Já em 2023, a remuneração fee-based subiu para 83%, enquanto a remuneração comissionada caiu para 8% e a compensação por aconselhamento se manteve em 8%. Essa mudança reflete uma clara preferência por modelos que estejam mais alinhados aos interesses dos investidores.


Essa tendência também está começando a se destacar no Brasil. No país, ela atingiu um total de R$ 5,7 trilhões em investimentos no ano de 2023, indicando um movimento em direção a modelos mais transparentes e que promovem a melhor adequação aos desejos dos clientes no longo prazo.


Modelos de remuneração e conflitos de interesse
Os bancos tradicionais oferecem produtos próprios e sua remuneração é baseada em comissões, o que pode gerar conflitos de interesse ao priorizar produtos mais lucrativos para a instituição. Corretoras e Agentes Autônomos de Investimentos (AAIs) também operam com base em taxas e comissões, mantendo conflitos similares. Já os family offices, por outro lado, adotam uma abordagem personalizada com remuneração baseada em taxas fixas (fee-based), eliminando conflitos de interesse e alinhando seus serviços aos objetivos e perfil de risco dos clientes.


Daniel Mazza, especialista em planejamento financeiro e sócio-fundador da MZM Wealth, ressalta que é crucial que os investidores compreendam as diferenças entre os modelos de assessoria financeira para tomar decisões informadas. “Conflitos de interesse nos modelos tradicionais podem impactar negativamente os resultados, destacando a importância de buscar alternativas transparentes e objetivas”, diz.


Mazza também aponta que os family offices oferecem serviços além dos investimentos tradicionais, como planejamento sucessório e assessoria jurídica e tributária, o que pode ser um diferencial significativo para famílias de alta renda. O especialista em planejamento financeiro explica ainda que é fundamental entender os diferentes modelos de assessoria financeira disponíveis. Bancos focam em produtos próprios e comissionados, corretoras e AAIs oferecem produtos de prateleira aberta com comissões, enquanto as consultorias independentes utilizam plataformas focadas em investimentos com um modelo de taxa fixa, eliminando conflitos de interesse. Escolher o modelo certo pode ser determinante para o sucesso financeiro a longo prazo.


Ao avaliar as opções de investimento, é essencial considerar não apenas o potencial de retorno, mas também os modelos de remuneração e possíveis conflitos de interesse. Os family offices, com sua abordagem personalizada e alinhada aos interesses dos investidores, despontam como uma alternativa promissora, especialmente para aqueles que buscam um serviço mais abrangente e transparente.

Fonte: Últimas Notícias – Jornal de Brasília

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