RN deixa de ter menor custo de construção do país após nove meses, diz IBGE

RN deixa de ter menor custo de construção do país após nove meses, diz IBGE


Estado teve aumento de 3,6% no preço do metro quadrado em abril, segundo dados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices de Construção Civil (Sinapi). Construção Civil em Natal (RN)
Igor Jácome/g1
O Rio Grande do Norte deixou de ser o estado com o menor custo de construção civil do Brasil em abril após nove meses nessa colocação. Isso porque o estado teve um aumento de 3,6% no preço do metro quadrado no último mês.
Os dados são do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices de Construção Civil (Sinapi) e foram divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (11).
O aumento no mês de abril foi o segundo maior entre os estados brasileiros, atrás apenas da Paraíba (4,5%). A média nacional foi de 1,21% e do Nordeste de 1%.
Com o crescimento em abril, o custo total da construção civil no RN foi de R$ 1.425. Na composição desse custo, a parcela da mão de obra foi de R$ 556 e o valor do componente material de R$ 869.
Assim, o Rio Grande do Norte passou a ter um custo maior que outros dois estados: Sergipe (R$ 1.379) e Pernambuco (R$ 1.421).
Apesar disso, o estado segue tendo um custo total inferior à média nacional (R$ 1.567).
A pesquisa do IBGE aponta ainda que o Rio Grande do Norte acumula um alta de 8% no ano de 2022, tendo o maior crescimento no custo da construção civil entre todos os estados. Em 12 meses, o aumento foi de 17,4%.
Sinapi
O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e índices para o setor habitacional, e de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação.
Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos.
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Fonte: G1 NOTÍCIAS

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