'Percebi que era uma nicotina disfarçada', diz jovem que fazia uso do cigarro eletrônico

Quadro Conectados, do AB1, falou sobre o assunto. O Quadro Conectados desta quarta-feira (11) falou sobre o uso do cigarro eletrônico. De acordo com uma pesquisa divulgada no mês passado, um a cada cinco jovens de 18 a 24 anos usa cigarros eletrônicos no Brasil. O dado inédito é resultado de entrevistas feitas com nove mil pessoas por telefone, em todas as regiões brasileiras.
O relatório Covitel apresenta pela primeira vez os dados referentes ao consumo dos dispositivos eletrônicos para fumar no país. O índice é de 10,1% entre os homens, contra 4,8% das mulheres. O Nordeste é a região que menos tem gente usando o dispositivo, mas já reúne 6,1%.
O videomaker Caio Vinícius já foi usuário deste cigarro, segundo ele, o objetivo era parar com o cigarro normal. “Percebi que era uma nicotina disfarçada. Então aí você está com a galera, todo mundo brincando, se divertindo porque tem sabor. A gente acha que não deve fazer mal”.
O pneumologista Amaro Capistrano explicou que o cigarro eletrônico não faz bem para a saúde. “A essência do cigarro eletrônico é que ele substitua o cigarro em combustão. Você tem a combustão dos materiais dentro do filtro do cigarro, aquele material é queimado como em uma fogueira e a fumaça é inalada”, explicou. O médico ressaltou também que o cigarro eletrônico causa danos irreversíveis no pulmão do mesmo jeito que o outro cigarro provoca.
O jornalista Alexandre Luciano é presidente de uma ONG que estuda o uso do cigarro eletrônico para ajudar no combate ao cigarro comum. Ele explica como é o trabalho realizado por eles. “O nosso objetivo é ampliar o debate a respeito do consumo de produtos para o consumo de nicotina com risco reduzido, principalmente cigarros eletrônicos, tabaco aquecido e tabaco oral”.
Veja a reportagem completa:
Conectados: Quadro fala sobre cigarros eletrônicos
Fonte: G1 NOTÍCIAS

Aqui você pode expressar sua opinião livremente.