Colômbia regularizará quase 1 milhão de imigrantes da Venezuela

Colômbia regularizará quase 1 milhão de imigrantes da Venezuela


Medida tem caráter temporário e visa a facilitar a absorção dos venezuelanos no mercado de trabalho colombiano. Filippo Grandi, alto comissário da ONU para Refugiados, e o presidente da Colômbia, Iván Duque, se cumprimentam durante anúncio de concessão de direitos migratórios a venezuelanos em Bogotá nesta segunda-feira (8)
Luisa Gonzalez/Reuters
A Colômbia vai regularizar o status de milhares de imigrantes venezuelanos, anunciou o presidente Iván Duque nesta segunda-feira (8) em um anúncio conjunto com o alto comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi.
O status vai permitir que imigrantes trabalhem de maneira legal na Colômbia. O país tem sido o principal destino para pessoas que estão deixando a situação de colapso econômico e social na vizinha Venezuela. Cerca de 966 mil dos 1,73 milhão de imigrantes venezuelanos vivendo na Colômbia não possuem status legal atualmente. 
“Precisamos agir”, disse Duque em um anúncio à imprensa. “Esse processo é um marco nas políticas migratórias da Colômbia.”
Grandi, da ONU, chamou o anúncio de “histórico” e disse que era o gesto humanitário mais importante na região em décadas. 
Questão humanitária
Migrantes venezuelanos chegam a acampamento perto de terminal de ônibus em Bogotá, na Colômbia, onde outros migrantes esperam conseguir ajuda para voltar para casa, em foto de 8 de junho
AP Photo/Fernando Vergara
O influxo de imigrantes sobrecarrega os frágeis sistemas educacional e de saúde pública da Colômbia, principalmente em regiões de fronteira. 
O novo status — que irá durar 10 anos — vai liberar pessoas que já estejam legalizadas de precisarem se reinscrever para conseguir permissões, disse Duque.
Além disso, imigrantes com status irregulares que entraram na Colômbia antes de 31 de janeiro são elegíveis assim como imigrantes que entrarem no país durante os dois primeiros anos das novas medidas.
Pessoas que não se registrarem no novo status temporário eventualmente estarão sujeitas à deportação, acrescentou o presidente colombiano.
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Fonte: MUNDO

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