Maduro diz que aceitaria conversa com Trump 'baseada no respeito'

Maduro diz que aceitaria conversa com Trump 'baseada no respeito'


Em entrevista no domingo, presidente dos EUA não descartou diálogo com presidente venezuelano, embora tenha dito que reunião seria para debater ‘saída pacífica’ do poder. O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante entrevista coletiva em Caracas, no dia 14 de fevereiro
AP Photo/Ariana Cubillos
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta segunda-feira (22) que aceitaria se reunir para conversar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desde que houvesse “respeito” durante o diálogo.
“Minha resposta é que, assim como me reuni com (Joe) Biden e conversamos longamente e de maneira respeitosa, o que foi registrado naquele momento, também no momento que seja necessário estou disposto a conversar respeitosamente com o presidente Donald Trump. Da mesma maneira como falei com Biden, posso falar com Trump, disse Maduro, segundo a Agência Venezuelana de Notícias.
Maduro se reuniu com Biden, então vice-presidente dos EUA, em 2015, ocasião em que pediu “respeito à Venezuela”.
Durante entrevista no domingo ao site Axios, Trump também demonstrou frieza ao se referir a Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, que se autodeclarou presidente interino e foi reconhecido por mais de 50 países.
As declarações podem indicar uma mudança na política americana com relação à Venezuela nos últimos meses já que o governo americano foi o 1º a declarar apoio à iniciativa de Guaidó em janeiro de 2019.
Quando questionado sobre a possibilidade de se encontrar com Maduro, Trump respondeu:
“Poderia pensar nisso. Maduro gostaria de se reunir. E eu nunca me oponho às reuniões. Sempre digo que se perde muito pouco com as reuniões. Mas, até agora, eu as recusei”, disse Trump, segundo trecho da entrevista divulgado pelo Axios.
Nesta segunda-feira, Trump afirmou no Twitter que o seu encontro com presidente venezuelano seria apenas para discutir “uma saída pacífica [de Maduro] do poder”.
Fonte: MUNDO

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