Bolsas da Europa operam em queda com coronavírus ainda pesando nos mercados

Na véspera, o mercado acionário europeu registrou perdas de US$ 474 bilhões, maior perda diária desde meados de 2016 As bolsas europeias abriam novamente em queda nesta terça-feira (25), após registarem na véspera a maior perda diária desde meados de 2016, em meio a persistentes preocupações sobre o avanço do surto de coronavírus fora da China.
Após abrir com uma subida de cerca de 0,4%, o pan-europeu STOXX 600 deixou esses ganhos em menos de uma hora, e recuava 0,46% por volta das 8h50 (horário de Brasília).
As bolsas de Milão, Londres, Paris e Frankfurt operavam em queda ao redor de 0,50%.
Entre as maiores quedas do dia, destaques para ações de bancos e de fabricantes de automóveis, com os investidores preocupados com os impactos na epidemia na economia da Europa, que se tornaria mais dependente do comércio.
O fabricante alemão de autopeças Leoni caiu 8% após relatar lucros inferiores ao esperado, enquanto a empresa britânica de engenharia Meggitt deslizou 3% após avisar que seria prejudicada pelo vírus e pelos problemas com o 737 MAX da Boeing.
Na segunda-feira, o mercado acionário europeu amargou perdas de US$ 474 bilhões (quase R$ 2 trilhões), após a Itália ter informado que estava a enfrentar o pior surto de casos de coronavírus na Europa, relatando 220 casos e 7 mortos. Foi a maior queda percentual registrada durante uma sessão desde que o Reino Unido votou para sair da União Europeia em junho de 2016. A bolsa de Milão fechou em queda de 5,3%.
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No Brasil, o mercado de ações e os bancos estão de folga devido ao carnaval e só reabrem na quarta-feira (26). Na sexta-feira, o dólar atingiu pela primeira vez R$ 4,40 e fechou a R$ 4,3926 na venda. Já o Ibovespa fechou em queda de recuou 0,79%, a 113.681 pontos, acumulando perda de 1,70% no ano.
Fonte: ECONOMIA

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