Suspeita de coronavírus em Porto Alegre é descartada; dois casos seguem em investigação
Capital apresentou plano de contingência nesta sexta-feira (7) para combater a doença. Pacientes em Morro Reuter e Canoas ainda estão em investigação. A suspeita do novo coronavírus 2019 n-CoV registrada em Porto Alegre foi descartada nesta sexta-feira (7), de acordo com o último boletim da doença, divulgado pelo Ministério da Saúde.
Coronavírus: o que se sabe sobre o novo vírus que surgiu na China
Trata-se do caso de uma criança de 6 meses que vive na China e apresentou sintomas durante estadia em Porto Alegre. Ela foi posta em isolamento domiciliar, e teve material coletado para exames.
A amostra foi analisada pelo Laboratório Central do Estado (Lacen) confirmou que a criança teve vírus sincicial respiratório (VSR), infecção comum em crianças nessa idade, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Os outros dois casos ainda em investigação são:
Uma criança de três anos que apresentou sintomas em Morro Reuter. Ela é residente na China e, conforme a secretaria, já apresentou melhora e já retornou ao país asiático;
Um homem de 65 anos, de Canoas, que esteve com a esposa em viagem à China em janeiro. A mulher já teve resultado negativo para coronavírus.
No total, foram notificados 13 possíveis casos no RS: cinco foram excluídos, seis foram descartados por darem resultado de influenza/rhinovírus/VSR, além dos dois ainda em investigação. No Brasil, são oito casos monitorados.
Mesmo com o caso descartado, Porto Alegre apresentou nesta sexta um plano de contingência para atender pacientes com suspeita do novo coronavírus.
São definidos cinco níveis de resposta à doença no município. O coordenador municipal de Urgências, Diego Fraga, apresentou aos participantes os fluxos de atendimento a suspeitas de pacientes doentes nas unidades da Atenção Primária, prontos-atendimentos e emergência de hospitais. “Toda a rede está capacitada para fazer o primeiro atendimento, e os fluxos criados consideram que cada unidade tem sua particularidade no atendimento a casos suspeitos”, explica.
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Fonte: SAUDE