Brasil prevê R$ 140 milhões em compra de itens para ações de saúde contra o coronavírus

Governo diz que, mesmo que não sejam usados contra a nova doença, material será usado futuramente no tratamento de outras doenças respiratórias. Segundo a OMS, número de casos confirmados do novo coronavírus chega a 4.554
O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (5) que já tem um primeiro levantamento dos custos para a aquisição de insumos para o tratamento de coronavírus na rede pública de saúde. Serão R$ 140 milhões em recursos para esta licitação.
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Segundo o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, em um primeiro momento, a saúde estará trabalhando com um cenário intermediário da doença. “E mesmo que no final das contas não tenhamos necessidade de todos esses insumos adquiridos, eles serão usados futuramente, pois são materiais de uso normal no tratamento de doenças respiratórias”, afirma Gabbardo.
O secretário-executivo explicou que esse valor foi calculado através de uma média de custo dos itens, com a quantidade de itens que estão estabelecidos para a compra. “Esperamos poder reduzir o valor unitário. Mas tem a possibilidade do mercado estar desabastecido. Por exemplo, máscaras já sabemos que estão em falta”, explica o secretário.
Veja alguns itens que serão comprados:
Máscaras cirúrgicas
MP95, uma máscara cirúrgica diferenciada
Gorro ou touca
Capote ou avental
Protetor facial ou óculos
Luvas
Material reagente para diagnóstico
Álcool gel
Também de acordo com Gabbardo, em função do que está sendo aprovado pela Câmara do Deputados e o Senado Federal, existe a prerrogativa de fazer aquisições e importações, mesmo sem registro. “Se não conseguirmos pelo mercado nacional, podemos fazer um procedimento de importação de caráter imediato de outros países”, afirma o secretário.
Até o momento são dois processos de licitação para o combate à doença: o primeiro pretende garantir 1 mil leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI); e o segundo irá adquirir os insumos. O Governo Federal também pretende lançar uma campanha publicitária de esclarecimentos para a população.
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Fonte: SAUDE

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