Taxas de títulos públicos recuam após dados fracos da produção industrial

SÃO PAULO – As taxas dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentam queda no início dos negócios desta terça-feira (4).

Na agenda de indicadores, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta manhã dados da produção industrial, que encerrou 2019 com queda de 1,1%. O resultado interrompeu dois anos consecutivos de crescimento e é o pior para o indicador desde 2016, quando desabou 6,4%.

Em dezembro, a queda foi de 1,2% na comparação anual, enquanto a estimativa era de queda de 0,8%, segundo consenso Bloomberg.

Ainda no ambiente doméstico, começa hoje a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, que se reúne para decidir o rumo da taxa básica de juros no Brasil. O resultado sai amanhã, após o fechamento do pregão, e a expectativa é de um corte adicional de 0,25 ponto percentual, para 4,25% ao ano – novo piso histórico para a Selic.

No cenário externo, o mercado segue monitorando os impactos do coronavírus. No mundo, são 20 mil pessoas infectadas e 425 mortos.

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No Tesouro Direto, as maiores quedas nas taxas eram encontradas entre os prefixados, caso do título com prazo em 2025, cujo retorno cedia de 6,46% para 6,11% ao ano. No Tesouro Prefixado 2022, a taxa oferecida era de 4,88%, ante 5,29% ao ano na abertura de segunda-feira (3).

Entre os títulos indexados à inflação, o com vencimento em 2024 pagava uma taxa anual de 2,27%, ante 2,36% a.a. anteriormente. O investidor podia aplicar uma quantia mínima de R$ 59,69 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação), ou adquirir o título integralmente por R$ 2.984,66.

Os títulos com prazos em 2035 e 2045, por sua vez, ofereciam um prêmio de 3,37% ao ano, ante 3,39% a.a. na véspera.

Confira, a seguir, os preços e as taxas dos títulos disponíveis no Tesouro Direto:

Fonte: Tesouro Direto

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Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.

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Fonte: FONTE INFOMONEY

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