Rombo previdenciário avança para R$ 318 bilhões em 2019 e bate recorde

Valor inclui déficit do INSS, que atende aos trabalhadores do setor privado; do RPPS, que atende aos servidores da União, e também os militares. Alta no rombo foi de 10%. A Secretaria do Tesouro Nacional informou nesta quinta-feira (30) que o déficit previdenciário total atingiu R$ 318,441 bilhões em 2019, com alta de 10% frente ao patamar do ano anterior (R$ 289,413 bilhões (valor corrigido).
O valor refere-se à soma dos rombos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sistema público que atende aos trabalhadores do setor privado, dos Regimes Próprios dos Servidores Públicos (RPPS) da União, além do sistema dos militares e do Fundo Constitucional do DF (FCDF).
Segundo números do Ministério da Economia, o aumento do déficit previdenciário do país, de 2018 par 2019, foi de R$ 29 bilhões. O valor do rombo, no ano passado, foi o maior da série histórica.
No INSS, sistema que atende aos trabalhadores do setor privado, o rombo subiu de R$ 194,318 bilhões, em 2018, para R$ 213,299 bilhões no ano passado, um crescimento de 9,8%, ou de R$ 18,981 bilhões.
No caso dos regimes próprios dos servidores civis, o rombo subiu de R$ 46,468 bilhões, em 2018, para R$ 53,090 bilhões no ano passado. O crescimento, nesse caso, foi de 14,3%, ou de R$ 6,622 bilhões.
O rombo do regime dos servidores militares, por sua vez, avançou de R$ 43,853 bilhões, no ano retrasado, para R$ 47,015 bilhões em 2019. A alta foi de 7,2%, ou de R$ 3,162 bilhões.
O rombo do Fundo Constitucional do DF (FCDF) avançou de R$ 4,774 bilhões, em 2018, para R$ 5,037 bilhões em 2019. O aumento foi de 5,5%, ou de R$ 263 milhões.
O déficit da Previdência Social é o principal fator, na avaliação do governo, que tem gerado rombos bilionários sucessivos nas suas contas. No ano passado, o déficit primário (despesas maiores do que receitas, sem contar juros da dívida) foi de R$ 95 bilhões. Foi o sexto ano seguido de déficit primário.
Fonte: ECONOMIA

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