Governo chinês determina aumento na produção de alimentos por crise do coronavírus

Governo chinês determina aumento na produção de alimentos por crise do coronavírus


Segundo governo, fornecedores devem “acelerar” produção para atender à demanda, e os matadouros devem “inflar sua oferta de carne”. Funcionário remove lixo hospitalar de centro médico de Wuhan, epicentro da epidemia de coronavírus, na China
AP Photo/Dake Kang
A China ordenou ao setor agropecuário, nesta quinta-feira (30), que aumente sua produção, no momento em que o surto do novo coronavírus interrompe as redes de distribuição de alimentos e que os preços das verduras estão em alta.
A província de Hubei está isolada do mundo, o tráfego ferroviário foi suspenso, e as barreiras improvisadas que bloqueiam as estradas – uma iniciativa das autoridades chinesas para tentar conter a epidemia – também alteram as redes logísticas.
“É impossível transportar verduras e outros produtos (…) das aldeias até as cidades e é difícil repor a tempo os estoques de alimentos para o gado e para as aves de criadouro”, afirmou o governo em um comunicado na quinta-feira.
O índice Shuguang, que mede os preços das hortaliças nos mercados, pulou nos últimos dias, alcançando seu nível mais alto em quase quatro anos, informou a agência oficial Xinhua.
Nos últimos meses, a inflação dos preços do porco já havia surgido, devido aos estragos da peste suína africana.
Agora, os fornecedores de alimentos para o gado devem “acelerar” sua produção para atender à demanda, e os matadouros devem “inflar sua oferta de carne”, insistiram hoje os Ministérios da Agricultura, Transporte e Segurança Pública em seu comunicado conjunto.
Tradicionalmente, as empresas agroalimentícias e os matadouros fecham as portas durante as férias do Ano Novo Lunar.
Ainda segundo o comunicado, que não anunciou medidas específicas, “é necessário (…) coordenar ativamente as zonas de produção e venda das hortaliças com o objetivo de estabelecer conexões estáveis (…) para garantir o bom abastecimento da cesta de verduras”.
Fonte: ECONOMIA

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