Produção da indústria brasileira recua em dezembro, diz CNI


Índice de evolução da produção caiu 7,1 pontos frente a novembro e ficou em 43,8 pontos no mês passado. Indústria em Curitiba de fabricação de cadeiras
Divulgação Daiken
A produção da indústria brasileira apresentou queda em dezembro, na comparação com novembro, segundo a Sondagem Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), feita entre 6 a 17 de janeiro com 1.965 indústrias de todo o país.
O estudo mostra que o índice de evolução da produção caiu 7,1 pontos frente a novembro e ficou em 43,8 pontos no mês passado. Já o indicador de evolução do número de empregados recuou 1,3 ponto em relação ao mês anterior e alcançou 48,7 pontos em dezembro. Os indicadores variam de zero a cem pontos. Quando estão abaixo de 50 pontos, mostram queda na produção e no emprego.
Entretanto, em nota, a CNI afirma que as quedas registradas em dezembro frente a novembro foram inferiores as de anos anteriores. “Os dados refletem o comportamento esperado para o período, com queda da atividade industrial devido ao término das encomendas para atender às vendas de fim de ano”, diz a pesquisa.
Intenção de investir
Por outro lado, a sondagem da CNI mostra que a disposição da indústria para investir aumentou nos próximos seis meses. O índice de intenção de investimento subiu 1,1 ponto na comparação com dezembro e atingiu 59,2 pontos em janeiro.
Foi o quarto aumento consecutivo do indicador, que alcançou o maior nível desde fevereiro de 2014. O indicador varia de zero a cem pontos. Quanto maior o índice, maior é a disposição para os investimentos.
“É fundamental que essa intenção se concretize e a indústria amplie os investimentos”, diz o economista da CNI Marcelo Azevedo. “O aumento dos investimentos é importante para a criação de mais empregos e para acelerar o ritmo de crescimento da produção e da economia”, completa.
De acordo com a pesquisa, todos os indicadores de expectativas estão acima dos 50 pontos. Isso mostra que os empresários esperam o crescimento da demanda, das exportações, das compras de matérias-primas e do número de empregado nos próximos seis meses.
Fonte: ECONOMIA

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