Indústria de fundos fecha 2019 com R$ 5 trilhões, maior nível histórico

Indústria de fundos fecha 2019 com R$ 5 trilhões, maior nível histórico


Valor representou um aumento de 15,27% em relação a dezembro de 2018. O patrimônio da indústria de fundos alcançou R$ 5,02 trilhões em dezembro de 2019, seu maior nível histórico. O montante representou um aumento de 15,27% com relação a dezembro de 2018, quando o patrimônio da indústria era de R$ 4,35 trilhões, mostra levantamento da Economatica nesta segunda-feira (20).
Em dólares, a indústria de fundos se mantém acima de US$ 1 trilhão desde dezembro de 2016. Considerando somente os resultados mensais desde dezembro de 2012, o melhor registro do patrimônio em dólares aconteceu em julho de 2019, com US$ 1,27 trilhão.
A amostra considera todos os fundos que estiveram ou estão presentes no mercado desde dezembro de 2010 até dezembro de 2019.
Já o valor de mercado de todas as empresas listadas na B3, principal índice da bolsa de valores brasileira, alcançou R$ 4,5 trilhões em 2019.
Até agosto de 2014, o tamanho dos dois mercados era muito semelhante, diz a Economatica.
Evolução do valor de mercado da bolsa e do patrimônio da indústria de fundos
Economatica
Renda fixa X renda variável
O estudo mostrou ainda o comportamento da alocação dos fundos entre renda fixa e renda variável.
Em dezembro de 2019, a destinação para a renda fixa foi de 74,26% do total do patrimônio da indústria.
Já os ativos de renda variável, como ações e posições doadas, representaram 10,14% do total, uma expansão em relação a dezembro de 2018, quando essa participação era de 7,12%. O valor total destinado à renda variável foi de R$ 508,9 bilhões, maior valor nominal já registrado na indústria de fundos.
Considerando somente a distribuição em renda fixa, a alocação em títulos públicos chegou a 44,41%. O maior percentual foi registrado em março de 2018, com 46,25% do patrimônio dos fundos.
Já as operações compromissadas representaram 18,84%, menor percentual alocado neste instrumento. Os depósitos a prazo, por sua vez, foi de 7,12%, que também é o menor valor registrado desde janeiro de 2012.
Por fim, as debêntures alocadas na indústria de fundos representam 3,89% de toda da indústria. O melhor registro foi no mês de junho de 2019 quando concentravam 4,07%.
Fonte: ECONOMIA

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